sexta-feira, 30 de janeiro de 2009
Que diz a Bíblia sobre o Dízimo
Abrão oferece a Deus 10% de todos os seus bens, em agradecimentos pela assist6encia de Deus nas lutas contra os inimigos.
Dízimo deve brotar da gratidão, do reconhecimento de que Deus é o Senhor de tudo. Se tenho é porque Ele me deu.
Dízimo: Vamos analisar, ao longo de toda a Biblia, o significado exato desta palavra e suas exigências em sentido litúrgico (relação com Deus) e comunitário (deveres com os irmãos).
Heb. 7,4:
"Considerai, pois quão grande é aquele a quem até o patriarca Abraão deu ao dízimo dos seus mais ricos espólios".
Comentário;
Abraão, nosso pai na fé, pagou o dízimo. Quem de nós pode se auto-isentar?
Deut. 14, 22-26: O QUE É DÍZIMO?
‘Porás à parte o dízimo de todo o fruto de tuas semeaduras, de tudo o que teu campo produzir cada ano. Comerás na presença do Senhor, teu Deus, no lugar que ele tiver escolhido para nele residir o seu nome, o dízimo de teu trigo, de teu vinho, e de teu óleo, bem como os primogênitos de teu rebanho grande e miúdo, para que aprendas a temer o Senhor para sempre.
Mas se for muito longo o caminho, de modo que não o possas transportar – porque o lugar escolhido pelo Senhor, teu Deus, para nele residir o seu nome é afastado demais, e ele te acumulou de muitos bens – venderás o dízimo e, levando o dinheiro (desta venda) em tuas mãos, irás ao lugar escolhido pelo Senhor, teu Deus. Comprarás ali com esse dinheiro tudo o que te aprouver, bois, ovelhas, vinho, bebidas fermentadas, tudo o que desejares,, e comerás tudo isso em presença do Senhor teu Deus, alegrando-te com tua família".
" PORÁS À PARTE O DÍZIMO DE TODO O FRUTO DE TUAS SEMEADURAS, DE TUDO O QUE TEU CAMPO PRODUZIR CADA ANO".
Comentário:
É o dízimo destinado à peregrinação (à casa do Senhor) a cada três anos. É um dízimo com um fim especifico: uma finalidade absolutamente espiritual. Deus exige o dízimo e os primogênitos.
Deut. 14, 27-29:
"Não negligenciarás o levita que vive dentro dos teus muros, porque ele não recebeu, como tu partilha nem herança. No fim de três anos porás de lado toss os dízimos da colheita desse (terceiro) ano, e depo-los as dentro de tua cidade para que o levita que não tem como ru partilha nem herança, o estrangeiro, o órfão e a viúva que se encontram em teus muros possam comer à sociedade, e que o Senhor, teu Deus, te abençoe em todas as obras de tuas mãos".
Comentário:
Que promessas extraordinária Nosso trabalho, nossos empreendimentos dão resultado porque são abençoados. E são abençoados quando partilhemos o Dízimo como que, por uma razão ou outra, não podem prover seu sustento.
Não pode ser esquecido o agente da pastoral que se dedica à evangelização, seja ele padre, irmã ou leigo.
Quantas pessoas doentes, idosas, crianças abandonadas, adultos desempregados passando necessidades por causa de um sistema injusto de distribuição da renda em todos os países, mesmo assim permanece o meu compromisso de partilhar, porque é um assunto que se relaciona com Deus e não com as pessoas.
Deut. 12, 11-14: 14-28:
Então, ao lugar que o Senhor, vosso Deus, escolheu para estabelecer nele o seu nome, ali levareis todas as coisas que vos ordeno: vossos holocautos, vossos sacrifícios, vossos dízimos, vossas primícias e todas as ofertas escolhidas que tiverdes prometido por voto ao Senhor".
"Guarda-te de oferecer os teus holocautos em qualquer lugar; oferecê-los as unicamente no lugar que o Senhor escolher em uma de suas tribos, e é ali que oferecerás teus holocaustos e farás tudo que te ordeno".
Comentário:
O dízimo deve ser levado à comunidade onde vivo, de que participo e onde celebro a fé. Eu não posso administrar o Dízimo, que a mão esquerda não saiba o que deu a direita. (Mt. 6-3).
Fazer uma cesta de alimentos e dar aos pobres é caridade e não Dízimo.
É muito importante canalizar os esforços e a generosidade dentro da comunidade cristã.
Heb. 7,5:
"Os filhos de Levi, revestidos do sacerdócio, na qualidade de filhos de Abrãao, têm por missão receber o dízimo legal do povo, isto é, de seus irmãos".
Comentário:
A equipe, com a participação do padre, deve receber o Dízimo e ajudar a Comissão da Comunidade, como os filhos de Levi ajudavam os sacerdotes no templo, naquela época.
Deut. 26, 12-13:
"Quando tiveres acabado de separar o dízimo de todos os teus produtos no terceiro ano que é o ano do dízimo, e tiveres distribuído ao levita, ao estrangeiro, ao órfão e à viúva, para que tenham em tua cidade de que comer com fartura, dirás em presença do Senhor, teu Deus: Tirei de minha casa o que era consagrado para dar ao levita, ao estrangeiro, ao órfão e à viúva, como me ordenaste: não transgredi nem omiti nenhum dos vossos mandamentos".
Comentário:
O dízimo estabelece um principio de fidelidade entre a criatura e seu criador.
Num. 18, 26-28:
"Dirás aos levitas: quando receberdes dos israelitas o dízimo que vos dei de seus bens por herança, tornareis deles uma oferta para o Senhor, o dízimo dos dízimos. Esta reserva será como o trigo tornado na eira e como o vinho tomado do lagar. Desse modo, fareis também vós uma reserva devida ao Senhor de todos os dizimos que receberdes dos israelitas, e esta oferta reservada para o Senhor, vós a entregareis ao sacerdote Aarão".
Comentário:
Os padres ou agentes de Pastoral têm o direito de receber seus salários. Deste salário devem dar o dízimo.
Em São Paulo cada padre dá 10% de um salário para um fundo comum, para ajudar os padres idosos ou doentes. Que belo exemplo!
1º Cor. 9,4-14:
"Não temos nós, porventura, o direito de comer ou beber?
Acaso não temos trás a direito de deixar que nos acompanhe uma mulher irmã, a exemplo dos outros apóstolos e dos irmãos do Senhor e de Cefas? Ou só eu e Barnabé não temos direito de deixar o trabalho? Quem jamais, vai à guerra à sua custa?
Quem planta uma vinha e não come de seu fruto? Quem apascenta um rebanho e não se alimenta do leite do rebanho?
Trata-se, acaso de simples norma entre os homens? Ou a Lei não diz também o mesmo? Na Lei de Móises está escrito: Não atarás a boca ao boi que debulha (Deut. 25,4) Acaso Deus tem dó dos bois? Não é na realidade, em atenção a nós que ele diz isto? Sim! É por nós que esta escrito. Quem trabalha deve trabalhar com esperança e igualmente quem debulha deve debulhar com esperanças de receber sua parte. Se entre vós semeamos bens espirituais, será, proventura, demasiada exigência colhermos de vossos bens materiais? Se outros arrogam este direito sobre vós, não o temos muito mais?
Entretanto, não temos feito uso deste direito: sofremos tudo para não pôr obstáculo algum ao Evangelho de Cristo. Não sabeis que os ministros do culto vivem do culto, e que os que servem ao altar participam do altar? Assim também ordenou o Senhor que os que anunciam o Evangelho vivam do Evangelho".
‘O PRÓPRIO JESUS PARA NÃO ESCANDALIZAR, PAGOU TRIBUTO"
Comentário:
Muitos padres não recebem seu salário, seu sustento digno. É dever grave da comunidade cuidar do sustento de seus agente de pastoral.
É direito daquele que prega o Evangelho viver do Evangelho. Este é um aspécto pouco reconhecido entre nós, cristãos de hoje. Fomos envenenados pela idéia de que a igreja é rica. Uma maneira fácil, cômoda, de nos omitir. Até quando?
Eis ai também o direito do trabalhador, de participar daquilo que produz. Tanto o padre, como as irmãs ou os agentes da Pastoral adquirem o direito de participar das ofertas e do dízimo na medida em que se dedicam à comunidade.
Mat. 22, 15-21:
"Reuniram-se, então, os fariseus para deliberar entre si sobre a maneira de surpreender Jesus nas suas própias palavras.
Enviaram seus discípulas com os herodianos, que lhe disseram: "Mestre, sabemos que és verdadeiro e ensinas o caminho de Deus em toda a verdade, sem te preocupares de ninguém, porque não olhas para a aparência dos homens.
Dize-nos, pois o que te parecer: é permitido ou não pagar o imposto a César?" Jesus, percebendo a sua malícia respondeu que se pago imposto". Apresentaram-lhe um denário. Perguntou Jesus: "De quem é esta imagem e esta inscrição? "De César"- responderam-lhe. Disse-lhe então Jesus: "Daí, pois, a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus".
Comentário:
Imposto paga-se o devido; a Deus, oferece-se conforme manda o coração. No antigo Testamento o dízimo era obrigatório só para atender determinada necessidade. A quantia era determinada pelas autoridades, tipo imposto.
Quando é Deus que pede, a oferta é conforme manda o coração.
Supõe-se aqui um coração conscientizado que conhece seus deveres, que conhece as necessidades da paróquia e corresponde por amor, por justiça.
Gen. 28,20:
"Jacó fez então este voto: Se Deus for comigo, se ele me guarda durante esta viagem que empreendi, e me der pão para comer e roupa para vestir, e me fizer voltar em paz à casa paterna, então o Senhor será o meu Deus. Esta pedra da qual fiz uma estrela será uma casa de Deus e pagarei o dízimo de tudo o que me deres".
Comentário:
Jacó fez o voto de dar o dízimo de tudo aquilo que Deus lhe daria Se Deus o atendesse, ele lhe daria 10% e o reconheceria como Deus. Caso contrário...
Deus o atendeu e Jacó cumpriu sua promessa.
Não tenha medo de pedir e ser fiel.
Lev. 27, 30-31:
"Todos os dízimos da terra tomados da semente do solo ou dos frutos das árvores são própriedade do Senhor: é uma coisa consagrada ao Senhor. Todos os dízimos do gado maior e menor, os dízimos do que passa sob o cajado do pastor, o décimo (animal) será consagrado ao Senhor".
Comentário:
O dízimo é propriedade do Senhor. Esta é a passagem mais explícita da Bíblia sobre a obrigatoriedade do dízimo. Imagem no quintal de nossa casa uma laranjeira com dez laranjas.
Tob. 1,6-7:
"Dirigia-se ao templo do Senhor Deus de Israel, oferecendo fielmente as prímicias e os dízimos de todos os seus bens. De três em três anos, dava ao prosélios e aos estrangeiros todo o seu dízimo".
Comentário:
Tobit foi sempre um homem bom, e fiel e temente a Deus, e por isso protegido por Êle.
Mt. 23,23:
"Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas! Pagais o dízimo da hortelã, do endro e do caminho e desprezais os preceitos mais importantes da Lei: a justiça, a misericórdia, a fidelidade. Eis o que era preciso praticar em primeiro lugar, sem contudo deixar o restante".
Luc. 11,42:
"Aí de vós fariseus que pagais o dízimo da hortelã, da arruda e de diversas ervas, e desprezais a justiça e o amor de Deus. No entanto, era necessário praticar estas coisas, sem contudo deixar de fazer aquelas outras coisas".
Comentário:
O fato de pagarmos o dízimo não nos autoriza a sermos injustos e exploradores.
É necessário dar ofertas, é mais necessário praticar a justiça.
O dízimo me torna fiel e justo para com Deus. Mas deve tornar-me fiel e justo com meus irmãos, lutando contra a opressão e as injustiças.
Nove eu posso apanhar, chupar, vender, dar. Posso fazer aquilo que eu quero. Uma pertence à Deus. É o dízimo. Mas Deus me dá liberdade. Deixa-me livre. Eu posso apanhar ou não aquela laranja consagrada a Êle. Mas se uso mal a liberdade e a apanho e chupo, estou comendo a semente. Se como a semente não planto, se não planto, não posso colher.
Mat. 3,8-9:
"Pode o homem enganar seu Deus? Por que procurais enganar-me? E ainda perguntais: Em que vos temos enganado? No pagamento dos dízimos e nas ofertas. Fostes atingido pela maldição, e vós, nação inteira, procurais enganar-me".
Comentário:
O Dízimo é algo importante e sério.
Ficar com o que é dos outros é roubo.
Será que conseguiremos enganar a Deus? Basta olhar a realidade do mundo e ao nosso redor para compreendermos a seriedade deste texto. Mas, de outro lado, o texto seguinte expressa a vontade de Deus e a sua disponibilidade de abençoar aquele que é fiel.
Mat. 3,10 e 11:
"Pagai integralmente os dízimos ao tesouro do templo, para que haja alimento em minha casa. Fazei a experiência, diz o Senhor dos exércitos, e vereis se não vos abro os reservatórios do céu e se não derramo a minha benção sobre vós muito além do necessário".
Comentário:
Aqui está o verdadeiro sentido do Dízimo. Deus pede o Dízimo e diz para quê. Não pode faltar nada na casa de ningúem. E o direito de todos participarem de tudo o que precisam para uma vida feliz e digna. Nós mesmos somos a casa onde Deus que fazer morada. Esta morada tem que ser digna. Dízimo, dízimo mesmo como sinal de partilha, garante esta dignidade.
"Tesouro do templo" lugar onde eram depositadas as ofertas, os dízimos que as pessoas traziam. Seriam uma espécie de depósito que funcionava numa sala junto ao templo.
Vemos aqui o Criador prometer suas bençãos. Não é o homem que impõe condições como fez Jacó, e sim o Senhor oferecendo bondosamente propondo uma experiência. "A prata e o ouro me pertencem, diz o Senhor." ( Ageu 2,8).
Bento XVI às igrejas Ortodoxas: É urgente trabalhar pela unidade dos cristãos - 30/01/2009 - 16:02
Bento XVI recebeu em audiência esta manhã, na Sala do Consistório, no Vaticano, os participantes da reunião da Comissão mista internacional para o Diálogo teológico entre a Igreja Católica e as Igrejas Ortodoxas.
Trata-se de um grupo de sete Igrejas locais que se separaram da Igreja no ano 451, não aceitando algumas formulações do Concílio de Calcedônia. Em seu discurso, o Santo Padre disse que a unidade dos cristãos é hoje, ainda mais urgente num mundo marcado por divisões e conflitos.
O papa reiterou também a necessidade de que sejam lançadas sementes de esperança no Oriente Médio.
"O mundo precisa de um sinal visível do mistério de unidade": foi o que ressaltou o pontífice, que louvou o compromisso das Igrejas Ortodoxas em favor do diálogo com a Igreja Católica. Um diálogo necessário para superar as divisões do passado e reforçar "a unidade testemunhada pelos cristãos diante dos enormes desafios que os fiéis devem hoje afrontar" – ressaltou
Bento XVI reiterou que é um dever dos fiéis trabalhar pela manifestação da dimensão da comunhão da Igreja:
"Basta pensar no Oriente Médio, do qual muitos de vocês são provenientes, para ver que temos urgente necessidade de sementes autênticas de esperança, num mundo ferido pela tragédia das divisões, dos conflitos e do imenso sofrimento humano" – constatou.
Em seguida, o pontífice definiu como um "sinal de esperança e encorajamento" o fato de o diálogo entre a Igreja Católica e as Igrejas Ortodoxas ter prosseguido ao longo dos anos, dando passos importantes.
"A Semana de oração pela unidade dos cristãos concluiu-se no último domingo com uma cerimônia na basílica dedicada ao grande Apóstolo Paulo", disse o papa, acrescentando que justamente Paulo "foi o primeiro defensor e teólogo da unidade da Igreja". Os seus esforços, o seu compromisso, concluiu, "eram inspirados por uma duradoura inspiração a manter uma visível" e "real comunhão entre os discípulos do Senhor".
terça-feira, 27 de janeiro de 2009
OS SACRAMENTOS
Para nos transmitir a graça, para nos fazer andar no caminho da salvação, Jesus instituiu sete cerimônias sagradas, que a Igreja chama de Sacramentos. São elas:
1 – Batismo
2 – Crisma ou Confirmação
3 – Eucaristia
4 – Confissão ou Penitência
5 – Extrema Unção
6 – Ordem
7 – Matrimônio
Sacramento é um sinal sensível, instituído por Nosso Senhor Jesus Cristo para nos dar a graça santificante e as graças de cada Sacramento, e realizado durante uma cerimônia da Igreja Católica.
- sinal sensível – é o que pode ser percebido, é o que nós podemos ver, ouvir, cheirar, segurar, perceber o gosto. Todos os Sacramentos têm uma parte sensível porque podemos vê-los e ouvi-los. Por exemplo, quando vemos a água derramada na cabeça da criança, na Igreja, sabemos que se trata de um Batismo. Chamamos o sacramento de sinal porque esta parte visível indica que se realizou uma parte invisível:
- graça santificante e graça do Sacramento – é o que, no Sacramento, não pode ser percebido pelos sentidos. É a sua parte invisível, espiritual, é a parte mais importante. É a presença de Deus na nossa alma: sua presença santificante e sua ajuda especial ligada a cada Sacramento. Não se pode ver que uma alma fica limpa do pecado original, mas nós sabemos que aquele sinal sensível que nós vemos (a água e as palavras do Batismo) mostra que a alma ficou limpa do pecado original (graça do Batismo).
Na Crisma, a unção do óleo (sensível) representa a força da Fé, seu aperfeiçoamento (a graça invisível), mas é essa unção que realiza esse fortalecimento da Fé.
- O sacramento realiza aquilo que ele significa. Esta é a mais impressionante característica dos sacramentos. Eles são cerimônias eficazes, eles conferem a graça pela força própria que eles têm. Não é um sinal que dependa da nossa convicção, da nossa fé, como acontece com a água benta e os demais sacramentais. É um sinal que realiza, que faz aquilo que ele exprime. Se o rito do batismo é sinal da alma limpa do pecado original, nós sabemos com certeza de fé que, de fato, a alma batizada foi limpa do pecado original. Que a alma crismada tornou-se Soldado de Cristo, que a alma que morreu recebendo a extrema-unção foi para o juízo final preparada pela Igreja, que os nossos pecados foram verdadeiramente perdoados. E assim para todos os sacramentos.
Assim, todos os Sacramentos, com uma cerimônia percebida pelos sentidos, significam uma graça invisível, dada por Deus.
Mas de onde vem esse poder dos Sacramentos, de dar a graça? Eles têm essa força porque foi Jesus Cristo quem os instituiu. Jesus realizou cada um deles pela primeira vez e deu aos Apóstolos o poder de continuar a realizá-los.
Devemos respeitar os Sacramentos, a graça e o poder de Jesus Cristo que está neles, e recebê-los sempre dignamente. Na Missa, na Comunhão, na Confissão e em todas as cerimônias na Igreja, devemos ficar sérios, compenetrados, sem brincadeiras. Dentro da Igreja, andar devagar, mãos postas, em sinal de oração, bem vestidos por respeito às coisas sagradas que vivemos naqueles momentos. Peçamos ao Espírito Santo o dom de Piedade, para receber sempre dignamente os Sacramentos.
A parte sensível dos Sacramentos se divide em duas: a matéria e a forma.
Cada Sacramento tem uma matéria: é aquilo que vemos, a matéria usada pelo ministro.
Cada Sacramento tem uma forma: é a frase dita pelo ministro na realização do Sacramento.
A parte invisível dos Sacramentos é a graça sacramental.
Vamos estudar, para cada Sacramento, a matéria, a forma e a graça sacramental.
Matéria, Forma e Graça Sacramental dos 7 Sacramentos
BATISMO:
Matéria – água
Forma – “Eu te batizo em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.”
Graça – Apaga o pecado original – nos torna filhos de Deus – é o nascimento espiritual.
CRISMA:
Matéria – o óleo sagrado chamado Santo Crisma.
Forma – “Eu te marco com o Sinal da Cruz e te Confirmo com o Crisma da Salvação, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.”
Graça – Nos confirma na Fé, nos torna Soldados de Cristo – é o crescimento espiritual.
EUCARISTIA:
Matéria - O pão e o vinho consagrados na Santa Missa.
Forma - "Isto é o meu Corpo" - para a consagração do pão; "Este é o cálice do meu sangue, do sangue da nova e eterna aliança, mistério da Fé, que será derramado para vós e para muitos para o perdão dos pecados" -, para a consagração do vinho.
Graça - É a presença do próprio Jesus Cristo na nossa alma, com seu Corpo, Sangue, Alma e Divindade - é o alimento espiritual.
CONFISSÃO:
Matéria - Os pecados confessados diante do Padre.
Forma - "Eu te absolvo dos teus pecados em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém."
Graça - O perdão dos pecados - devolve a graça santificante - é o remédio espiritual.
EXTREMA UNÇÃO:
Matéria - O óleo sagrado chamado Óleo dos Enfermos.
Forma - "Por esta santa unção, que o Senhor te perdoe todos os pecados que fizeste pela... (a unção é feita nos olhos, boca, ouvido, nariz, mãos e pés)."
Graça - Prepara nossa alma para ir para o Céu - apaga os pecados veniais, as imperfeições e até pecados mortais - reanima o corpo doente.
ORDEM:
Matéria - A imposição das mãos pelo Bispo.
Forma - A oração consecratória na ordenação sacerdotal.
Graça - Dá ao Padre o poder de celebrar a Missa e outros Sacramentos.
MATRIMÔNIO:
Matéria - O contrato entre os noivos.
Forma - A aceitação pública do contrato - o "sim". Graça - Capacidade de ter e educar os filhos, viverem juntos em harmonia, e buscando a vida eterna.
sexta-feira, 23 de janeiro de 2009
Trindade e Reino de Deus
J. Moltmann
Ed. Vozes – Petrópolis – RJ – 2000
1. A Criação do Pai
O teólogo J. Moltmann, apresenta este trabalho referente à Criação, a partir de sua doutrina, na qual trata a questão da criação do mundo diretamente como uma realidade ligada a Deus.
O primeiro ponto, ele, parte do princípio da “Contingência do Mundo”. Isto é, nesta perspectiva o teologo expõe, um questionamneto que para muitos se torna obrigatório a fazer esta pergunta: A Criação do mundo é para o próprio Deus necessária ou apenas alegoria? Procede ela da essência divina ou da sua vontade? Ela é eterna ou temporal?
Para responder tais perguntas, o teólogo Moltmann descreve em quatro pontos este ensaio teológico que possibilita fundamentar a necessidade ou não da caiação do mundo por Deus:
1. O teísmo cristão:
A criação como sendo apenas a obra livre da vontade de Deus. Essa teoria atribui a Deus uma liberdade absoluta; Deus não precisou criar o mundo. De acordo com essa visão teológica, não há nenhum motivo interior e nenhuma coação exterior, pois Deus basta-se a si mesmo. Mas “foi do seu agrado” criar o mundo, para nele encontrar “complacência”.
2. O teísmo cristico:
Embasa a criação na decisão livre da vontade divina, deve portanto recorrer a essência de Deus, para evitar a aparência de uma arbitrariedade em Deus: mesmo que Deus crie o que quer, cria porém somente o que lhe corresponde.
3. O panteísmo cristão:
Ao contrario do anterior, essa teoria parte da essência divina: A criação é fruto da saudade de Deus pelo “seu outro”, e pela sua livre correspondência ao amor divino. O teólogo Moltmann, relaciona essa doutrina aos princípios da Criação de Ricardo de São Vitor, desenvolvida como doutrina do amor divino, em De Trinitate.
Para essa doutrina, Deus não poderia ser feliz no eterno auto-amor, pois o desprendimento pertence a essência do amor. Com isso, Deus e desde toda a eternidade é amor participativo. Nesta dialética há um amor incondicional entre as três pessoas divinas. O Pai ama eternamente o Filho, e o Filho corresponde ao amor do Pai igualmente eterno.
4. A teologia especulativa do séc. XIX.
Ela incorporou e afirmou pensamentos místicos, no sentido de que é da essência divina revelar-se e comunicar-se.
Para essa teologia, Deus, por necessidade essencial e em virtude do seu amor, abre-se ao “outro”, o mundo, e somente em virtude da correspondência desse amor alcançaria a sua perfeição. Neste caso, se a essência de Deus é o bem, então a liberdade da sua vontade consiste em desejar esse bem. A perfeição do mundo. E Ele é o libertador da criação.
2. A autolimitação.
O teologo Moltmann apresenta uma segunda questão pouco tratada na teologia cristã, porem muito discutida na tradição judaica cabalística. È a idéia da criação para fora e da criação para dentro.
Segundo os modelos tradicionais da criação, o relato sacerdotal, a teologia distingue como sendo; a criação como uma obra de Deus para dentro e para fora. A criação é uma ação do Deus uno e trino, em sua unicidade dirigida para fora. A criação para Deus é vista no próprio ato de criar sob o olhar da encarnação e redenção. Já a vida intima de Deus só tem significado como fundamento para sua atuação para fora.
Enquanto, a relação trinitária entre Pai, o Filho e o Espírito Santo é tão abrangente que nela toda criação pode encontrar espaço, tempo e liberdade.
Portanto, o processo do mundo, deve ser entendido no seu duplo aspecto, diz o autor:
· Cada estágio no movimento da criação envolve a tensão entre a luz refluente entre Deus e a luz que dele se irradia. Isto é cada ato, para fora é precedido de um ato para dentro, que possibilite o externo .
Deus cria na medida em que, e porque, se retrai: A criação poderosa no caos,
e a partir do nada, é igualmente um auto-rebaixamento de Deus, em sua própria impotência. A criação é uma obra da humildade divina e do recolhimento de Deus para dentro de si.
De outro modo, a fé cristã ao voltar os olhos para o “começo da criação”, já percebe a presença do Espírito Santo, como Espírito criador. Por isso, também, descobre a fé cristã que toda criação geme e suspira pela revelação da liberdade dos Filhos de Deus. É o Espírito de Deus que, na criação oprimida, clama pela liberdade salvadora. (Rm 8, 9s)
No entanto, Deus retrai-se em si mesmo, para poder sair de si. A eternidade inspira, para poder expirar o Espírito da vida.
3. A Criação trinitária.
O teologo, para falar dessa dimensão criacional, a partir da ação trinitária, lança uma pergunta.
- Qual é a configuração intratrinitária que se pode reconhecer em Deus na criação do mundo por obra divina?
A resposta parte da abertura do Pai para o “outro”.
O Pai, em seu amor pelo Filho, define-se como criador do mundo. Ele é criador, porque ama seu Filho. O seu amor, que se comunica com o seu igual, abra-se para o outro, e passa a ser criativo, isto é, antecipa-se a qualquer possível correspondência. Então se o Pai, em seu amor pelo filho, cria o mundo, cria também o mundo por meio dele. Neste aspecto, amor filial, o Pai visando à comunhão com seu Filho, é que cria os homens. Pois, sendo o Filho destinado a ser o Logos, o mediador da criação, então também está determinado para ser o “centro” da humanidade livre, ou seja, explica Moltmann, pela encarnação, como guia e senhor do reino de liberdade. Neste caso, tendo como ponto de vista trinitário, da intermediação do Filho na obra da criação, esta mediação está em correlação com o pensamento da encarnação do Filho em Deus e do pensamento do domínio do Filho do homem.
O teólogo Moltmann, quando apresenta essa realidade, sobre a questão da criação trinitária ele, enfoca participação ativa de Deus pelo amor incondicional pelo Filho, onde pela comunhão e na correspondência do amor retribuído e devotado do Filho para com o Pai, a criação alcança sua verdade e imagem semelhança de Deus sobre a terra, e nela chega a sua liberdade. Portanto, o Pai, cria o mundo através do Filho, pela força do Espírito Santo, que é “derramado”. Esse Espírito é o sopro divino da vida que com sua vida preenche tudo.
4. A encarnação do Filho
Aqui o autor, abordará os aspectos da doutrina da encarnação que se relaciona com o conceito de Deus.
1. “Cur Deus homo”
A pergunta que surge nesta doutrina é:
A encarnação para Deus é casual ou necessária? Vontade ou natureza?
A tradição dogmática reconhece duas respostas:
a) A encarnação do Filho de Deus foi necessária por causa dos pecados dos homens, para a sua expiação.
b) A encarnação do Filho de Deus esteve desde toda eternidade presente na mente divina e concebida conjuntamente com a idéia do mundo, mas tendo-lhe primazia, de tal sorte que a criação do mundo representa o quadro exterior e preparatório da encarnação.
O teólogo Moltmann, vê na apresentação da primeira síntese dogmática da encarnação uma “medida de emergência” adotada por Deus para preencher a lacuna do pecado do mundo.
Já na segunda, ele, o teólogo a coloca na perspectiva do amor comunicativo de Deus, que sai de si e vai ao encontro do “outro”.
Neste contexto de encarnação podemos perceber a ligação humano-divina em Cristo que cessa ao completar-se a obra da reconciliação. Dando assim, o coroamento da primeira fase da criação mediante a nova ligação humano-divina instaurada por Cristo. A encarnação do Filho, então constitui o fundamento da nova criação.
Em termos cristológicos, o teólogo, apresenta a encarnação do Filho de, como uma representatividade perfeita da autocomunicação do Deus, uno e trino com o seu mundo. Como também, a encarnação do Filho é um prolongamento até a morte e morte de Cruz que perpassa à Ressurreição, para que haja a redenção e salvação do mundo pervertido pelo pecado.
5. A “Kenosis” de Deus
Este contexto, o teólogo, apresenta a encarnação do Filho, como o lugar onde se encontra o sentido do ser humano-divino verdadeiro. Assim sendo, nele se revela a verdadeira humanidade de Deus.
Não se trata de uma expressão verbal antropomórfica à inadequada divindade de Deus, mas sim da própria substancia da sua divindade.
Isto leva, a percepção de uma clara natureza divina, pois, Deus permite que exista em si um ser diferente dele. Ele deixa o seu mundo existir dentro de sua eternidade. Assim, para o teólogo, a “Kenosis” divina que começa com a criação do mundo, chega a sua forma perfeita e completa na encarnação do Filho.
O fazer-se homem para fora, pressupõe uma auto-humilhação para dentro. Nessa ação, a encarnação afeta intimamente as relações intratrinitária. Pois, Deus não vem ao encontro do homem “divinamente”, mas humanamente, conclui o teólogo.
6. O Filho unigênito, o irmão primogênito.
Para o teólogo Moltmann, essa dupla nomenclatura, tem cada uma o seu significado próprio:
a) O Filho unigênito:
É o único, o próprio, eterno Filho do Pai. Enviado, e o entregou a morte de cruz “por todo”, que ressuscitou e o exaltou.
Também se refere ao nível de exclusividade. Ele, somente ele, um por muitos.
b) O irmão primogênito:
A relação com o conceito de EIKON, imagem e semelhança: Protótipo dos irmãos e irmãs que estão com ele na comunhão – com o menor dos irmãos - com o Pai.
(Mt 25)
7. Encarnação Trinitária
A encarnação trinitária para Moltmann, é a onde se encontra \a inteira participação do Deus, uno e trino. Aqui o Pai ganha um duplo objeto do seu amor: O Filho e sua imagem e semelhança. Nisso, diz, o teólogo; o Pai experimenta uma dupla correspondência ao seu amor:
· A correspondência natural do Filho,
· A correspondência livre da sua imagem, a única do Filho e a múltipla dos irmãos e irmãs do Filho.
8. A transfiguração do Espírito
Neste ponto abordado, o teólogo trata da questão pneumatolgica, de acordo com os conceitos que em si trata da ação do Espírito Santo.
1. A Ressurreição e a infusão do Espírito
Segundo os Evangelhos, no período pré-pascal a atuação do Espírito se concentrava claramente e de modo exclusivo em Jesus. Este prega e atua pela força do Espírito. Já os apóstolos, não agem pela força do Espírito. Diz, o teólogo, que estes só conhecem essa força impulsionadora após a Páscoa (Jo, 7 39). “Por isso ainda não fora dado o Espírito, porque Jesus não tinha sido glorificado”.
A ressurreição do crucificado precede ao universal derramamento do Espírito. A partir desse momento, inaugura-se o tempo escatológico. De acordo com o Evangelista Lucas; em Pentecostes (At 2), se realiza a promessa de Joel (Joel 2) relativa a historia da salvação. Paulo, explica em suas cartas que esse evento em si tem perspectiva cristológico: Jesus foi ressuscitado “pelo Espírito” (Rm 8, 11). O Espírito é o poder de Deus de ressuscitar os mortos (1Cor 6, 14). Ele é a força divina da criação. Se Jesus foi ressuscitado pelo Espírito, então é evidente que Ele ressurgiu no Espírito.
Com iss, o ressuscitado dá o Espírito Santo, e envia os discípulos pelo mundo, como o Pai o enviou (Jo 20, 21). Por meio do ressuscitado, Deus derrama o Espírito Santo (Tt 3, 5).
A partir do NT, apresenta o teólogo, o Espírito Santo é chamado de Espírito de Deus. (Rm 8, 9. 11. 14; 1Cor 2, 11. 14). Ele “vem do Pai”, “procede do Pai”, “é enviado pelo Pai” (Jo 15, 26; 14, 26; 1Jo 4, 1). Também as cartas apostólicas, o apresentam como; “Espírito de Cristo”, “Espírito do Senhor”, ou ainda o “Espírito do Filho” (Fl 1, 19; 2Cor 3, 17; Gl 4, 6).
2. O inicio da Glória
No Espírito, já se experimenta o que ainda está ausente.
O tempo messiânico instala-se onde as forças e as energias do Espírito de Deus descem sobre todas as carnes, reavivando-a eternamente. Por isso, afirma o teólogo, que na atuação do Espírito, tem-se a experiência da renovação da vida, da nova obediência e da nova comunidade dos homens.
A experiência escatológica do Espírito caracteriza-se pela liberdade sem limite, e a alegria exuberante e o amor inesgotável. No Espírito, canta-se o “Cântico Novo”.
3. O Espírito como sujeito
Quando é designado como Espírito de Deus ou como Espírito de Cristo, ele representa “força ou poder”, cujo sujeito é Deus ou Cristo.
Por outro lado, existem enunciados, afirma o teólogo, que levam a conhecer o Espírito Santo como um sujeito autônomo de ações. E que nesse sentido, então, é que se justifica a designação do Espírito Santo como uma pessoa divina. Na medida em que o Espírito Santo renova os homens, aciona a nova comunidade solidária e liberta o corpo da morte, ele glorifica o Senhor ressuscitado e por ele o Pai. Essa glorificação do Pai pelo Filho, no Espírito, é a perfeição da criação, na Trindade.
Com isso, o sujeito, do Espírito Santo está contido em sua própria ação.
Ele é o glorificador.
Ele é o unificador.
Ele é o santificador.
4. Glorificação trinitária
Para finalizar, essa reflexão sobre a Trindade e o Reino de Deus, o teólogo Moltmann, propõe duas ordens na Trindade que podem reconhecer a sua manifestação:
a) Derramamento do Espírito.
Sobre os homens, o Espírito provém do Pai através do Filho.
O Filho pede o envio do Espírito.
Ele intermedeia a vinda do Espírito.
Ele confere-lhe o caráter do Espírito da adoção.
b) Na Glorificação:
Aqui toda a atividade parte do Espírito.
Ele promove a criação.
Ele opera a glorificação de Deus mediante o louvor e o testemunho da nova Criação.
O Pai recebe do Espírito a sua honra e a sua glória, bem como a unificação com o seu mundo. Temos “acesso ao Pai” (Ef 2, 18), no Espírito através de Cristo.
Portanto, o movimento trinitario, porém, de unificação do Espírito, pelo Filho, junto ao Pai é “uma obra para dentro”, um movimento no seio da Trindade, em todavia, em virtude daquela abertura da Trindade no envio do Espírito, toda a criação é acolhida.
Antonio Araujo - Teologo
sexta-feira, 16 de janeiro de 2009
Liturgia Dominical - VINDE, VEDE E ANUNCIAI!
18 de janeiro de 2009 – Domingo
2o Domingo do Tempo Comum
(Gl, Cr, Cor Verde)
VINDE, VEDE E ANUNCIAI!
É preciso sair de nós mesmos para encontrar o Cristo. À pergunta de Jesus para aqueles discípulos: “O que estais procurando?”, vem a pergunta dos próprios discípulos: “Rabi, onde moras?”. E Jesus provoca-lhes a saída de si mesmos: “Vinde ver”. Somente se colocando no caminho da fé, penetrando na intimidade de seu amor, é possível descobrir o Cristo e ficar com Ele. Ele convida-nos a participar de seu mistério de amor. Estejamos, pois, sinceramente dispostos a isto.
LITURGIA DA PALAVRA
Deus nos fala
A experiência e a vivência da Palavra do Senhor passam de uma geração a outra, como de Eli a Samuel. Essa Palavra conduz-nos à vida de comunhão e de unidade, tornando-nos verdadeira Igreja. Por isso também é preciso escutar a Palavra do Mestre que nos convida: Vinde ver! O encontro com a Palavra é encontro com o Senhor, com seu amor e seus desígnios. Escutemos o que Ele nos diz.
Primeira Leitura (1Sm 3,3b-10.19)
Leitura do Primeiro Livro de Samuel:
Naqueles dias,
3bSamuel estava dormindo no templo do Senhor, onde se encontrava a arca de Deus.
4Então o Senhor chamou: “Samuel, Samuel!” Ele respondeu: “Estou aqui”.
5E correu para junto de Eli e disse: “Tu me chamaste, aqui estou”. Eli respondeu: “Eu não te chamei. Volta a dormir!” E ele foi deitar-se.
6O Senhor chamou de novo: “Samuel, Samuel!” E Samuel levantou-se, foi ter com Eli e disse: “Tu me chamaste, aqui estou”. Ele respondeu: “Não te chamei, meu filho. Volta a dormir!”
7Samuel ainda não conhecia o Senhor, pois, até então, a palavra do Senhor não se lhe tinha manifestado.
8O Senhor chamou pela terceira vez: “Samuel, Samuel!” Ele levantou-se, foi para junto de Eli e disse: “Tu me chamaste, aqui estou”. Eli compreendeu que era o Senhor que estava chamando o menino.
9Então disse a Samuel: “Volta a deitar-te e, se alguém te chamar, responderás: ‘Senhor, fala, que teu servo escuta!’” E Samuel voltou ao seu lugar para dormir.
10O Senhor veio, pôs-se junto dele e chamou-o como das outras vezes: “Samuel, Samuel!” E ele respondeu: “Fala, que teu servo escuta”.
19Samuel crescia, e o Senhor estava com ele. E não deixava cair por terra nenhuma de suas palavras.
— Palavra do Senhor.
— Graças a Deus!
Responsório (Sl 39)
— Eu disse: “Eis que venho, Senhor!”/ Com prazer faço a vossa vontade.
— Eu disse: “Eis que venho, Senhor!”/ Com prazer faço a vossa vontade.
— Esperando, esperei no Senhor,/ e, inclinando-se, ouviu meu clamor./ Canto novo ele pôs em meus lábios,/ um poema em louvor ao Senhor.
— Sacrifício e oblação não quisestes,/ mas abristes, Senhor, meus ouvidos;/ não pedistes ofertas nem vítimas,/ holocaustos por nossos pecados.
— E então eu vos disse: “Eis que venho!”/ Sobre mim está escrito no livro: “Com prazer faço a vossa vontade,/ guardo em meu coração vossa lei!”
— Boas-novas de vossa justiça/ anunciarei numa grande assembléia;/ vós sabeis: não fechei os meus lábios!
Segunda Leitura (1Cor 6,13c-15a.17-20)
Leitura da Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios:
Irmãos:
13cO corpo não é para a imoralidade, mas para o Senhor, e o Senhor é para o corpo;
14e Deus, que ressuscitou o Senhor, nos ressuscitará também a nós, pelo seu poder.
15aPorventura ignorais que vossos corpos são membros de Cristo?
17Quem adere ao Senhor torna-se com ele um só espírito.
18Fugi da imoralidade. Em geral, qualquer pecado que uma pessoa venha a cometer fica fora do seu corpo. Mas o fornicador peca contra seu próprio corpo. 19Ou ignorais que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo, que mora em vós e que vos é dado por Deus? E, portanto, ignorais também que vós não pertenceis a vós mesmos?
20De fato, fostes comprados, e por preço muito alto. Então, glorificai a Deus com o vosso corpo.
— Palavra do Senhor.
— Graças a Deus!
Aclamação ao Evangelho
— Aleluia, Aleluia, Aleluia, Aleluia (bis)
1. Fala, Senhor, que te escuta teu servo!
2. Tu tens palavras de vida eterna!
Anúncio do Evangelho (Jo 1,35-42)
— O Senhor esteja convosco!
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, … segundo João.
— Glória a vós, Senhor!
Naquele tempo,
35João estava de novo com dois de seus discípulos
36e, vendo Jesus passar, disse: “Eis o Cordeiro de Deus!”
37Ouvindo essas palavras, os dois discípulos seguiram Jesus.
38Voltando-se para eles e vendo que o estavam seguindo, Jesus perguntou: “O que estais procurando?” Eles disseram: “Rabi (que quer dizer: Mestre), onde moras?”
39Jesus respondeu: “Vinde ver”. Foram pois ver onde ele morava e, nesse dia, permaneceram com ele. Era por volta das quatro da tarde.
40André, irmão de Simão Pedro, era um dos dois que ouviram a palavra de João e seguiram Jesus.
41Ele foi encontrar primeiro seu irmão Simão e lhe disse: “Encontramos o Messias” (que quer dizer: Cristo).
42Então André conduziu Simão a Jesus. Jesus olhou bem para ele e disse: “Tu és Simão, filho de João; tu serás chamado Cefas” (que quer dizer: Pedra).
— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor!
Profissão de Fé
Creio em Deus Pai todo-poderoso, criador do céu e da terra./ E em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor,/ que foi concebido pelo poder do Espírito Santo; nasceu da Virgem Maria;/ padeceu sob Pôncio Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado./ Desceu à mansão dos mortos, ressuscitou ao terceiro dia,/ subiu aos céus; está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso,/ donde há de vir a julgar os vivos e os mortos./ Creio no Espírito Santo;/ na Santa Igreja Católica; na comunhão dos santos;/ na remissão dos pecados;/ na ressurreição da carne;/ na vida eterna. Amém.
Preces dos Fiéis
— O Senhor conduz-nos em seu mistério benevolente e faz-nos descobrir seu amor. Peçamos que Ele nos dê a graça de descobrir sua presença entre nós, clamando: Despertai-nos, Senhor, para vosso amor!
1. Ó DEUS, que descubramos vossa presença nos fatos de nossa vida e de nossa história, e acolhamos vossa vontade. Nós vos pedimos.
2. SENHOR, queremos que nossa fé seja autêntica, e nossas atitudes correspondam a vossa vontade. Nós vos pedimos.
3. Ó DEUS, que os cristãos escutem sem reservas vossa Palavra, e sejam por ela transformados. Nós vos pedimos.
4. SENHOR, fazei que tenhamos uma existência aberta e acolhedora, e que nossa vida seja o lugar de vossa morada. Nós vos pedimos.
5. Ó DEUS, que vossa Igreja vos seja fiel e vossa servidora nos pobres, nos marginalizados e excluídos. Nós vos pedimos.
(Intenções próprias da Comunidade.)
— Infundi em nós, Senhor, um amor solícito, para realizar a tarefa que nos cabe para o bem de nossos irmãos e irmãs. Por Cristo, nosso Senhor.
— Amém.
quinta-feira, 8 de janeiro de 2009
Liturgia Dominical - Batismo do Senhor: O Pai Manifesta a Missão do Filho
11 de janeiro de 2009 – Domingo
Batismo do Senhor
(Festa, Gl, Cr, Pf. próp., Cor Branca)
JESUS É O FILHO AMADO DO PAI!
Jesus deixou-se batizar por João Batista nas águas do rio Jordão. Ele é o Servo manso, humilde e prudente, apresentado pelo próprio Deus como modelo para se chegar à plenitude da vida. Veio com a força do amor para instaurar a justiça, curar as enfermidades e iluminar todas as raças e nações. Pelo batismo também nós fomos ungidos para continuar sua missão libertadora no mundo, promovendo os valores que edificam e promovem a vida em todas as dimensões. Como Igreja viva, celebremos seu Mistério Pascal, a Eucaristia.
LITURGIA DA PALAVRA
Deus nos fala
O Servo de Javé, o escolhido, é manso e prudente. Ele possui o Espírito do Senhor para iluminar todas as nações, para curar os cegos e para libertar os que se encontram nas trevas. A profecia de Isaías realiza-se em Jesus de Nazaré, o promotor da paz e da justiça. No dia de seu batismo, o próprio Deus o apresenta como seu Filho amado: “Tu és meu Filho amado de quem eu me agrado”. Com atenção, ouçamos a Palavra de Deus.
Primeira Leitura (Is 42,1-4.6-7)
Leitura do Livro do profeta Isaías:
Assimfala o Senhor:
1"Eis o meu servo — eu o recebo; eis o meu eleito — nele se compraz minh alma; pus meu espírito sobre ele, ele promoverá o julgamento das nações.
2Ele não clama nem levanta a voz, nem se faz ouvir pelas ruas.
3Não quebra uma cana rachada nem apaga um pavio que ainda fumega; mas promoverá o julgamento para obter a verdade.
4Não esmorecerá nem se deixará abater, enquanto não estabelecer a justiça na terra; os países distantes esperam seus ensinamentos.
6Eu, o Senhor, te chamei para a justiça e te tomei pela mão; eu te formei e te constituí como o centro de aliança do povo, luz das nações,
7para abrires os olhos dos cegos, tirares os cativos da prisão, livrares do cárcere os que vivem nas trevas".
— Palavra do Senhor.
— Graças a Deus!
Responsório (Sl 28)
— Que o Senhor abençoe, com a paz, o seu povo!
— Que o Senhor abençoe, com a paz, o seu povo!
— Filhos de Deus, tributai ao Senhor,/ tributai-lhe glória e poder!/ Dai-lhe a glória devida ao seu nome;/ adorai-o com santo ornamento!
— Eis a voz do Senhor sobre as águas,/ sua voz sobre as águas imensas!/ Eis a voz do Senhor com poder!/ Eis a voz do Senhor majestosa!
— Sua voz no trovão reboando!/ No seu templo os fiéis bradam: “Glória!”/ É o Senhor que domina os dilúvios,/ o Senhor reinará para sempre!
Segunda Leitura (At 10,34-38)
Leitura dos Atos dos Apóstolos:
Naqueles dias,
34Pedro tomou a palavra e disse: "De fato, estou compreendendo que Deus não faz distinção entre as pessoas.
35Pelo contrário, ele aceita quem o teme e pratica a justiça, qualquer que seja a nação a que pertença.
36Deus enviou sua palavra aos israelitas e lhes anunciou a Boa-Nova da paz, por meio de Jesus Cristo, que é o Senhor de todos.
37Vós sabeis o que aconteceu em toda a Judéia, a começar pela Galiléia, depois do batismo pregado por João:
38como Jesus de Nazaré foi ungido por Deus com o Espírito Santo e com poder. Ele andou por toda a parte, fazendo o bem e curando a todos os que estavam dominados pelo demônio; porque Deus estava com ele”.
— Palavra do Senhor.
Ass.: Graças a Deus!
Aclamação ao Evangelho
— Aleluia, aleluia,/ Aleluia, aleluia,/ Aleluia, aleluia! (bis)
— Pois abriram-se os céus/ E a voz do Pai se ouviu:/ “Eis meu Filho muito amado!”/ Profecia se abriu.
Anúncio do Evangelho (Mc 1,7-11)
— O Senhor esteja convosco!
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, … segundo Marcos.
— Glória a vós, Senhor!
Naquele tempo,
7João Batista pregava, dizendo: “Depois de mim virá alguém mais forte do que eu. Eu nem sou digno de me abaixar para desamarrar suas sandálias. 8Eu vos batizei com água, mas ele vos batizará com o Espírito Santo”.
9Naqueles dias, Jesus veio de Nazaré da Galiléia, e foi batizado por João no rio Jordão.
10E logo, ao sair da água, viu o céu se abrindo, e o Espírito, como pomba, descer sobre ele.
11E do céu veio uma voz: “Tu és o meu Filho amado, em ti ponho meu bem-querer”.
— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor!
Profissão de Fé
(Símbolo Niceno-Constantinopolitano)
Creio em um só Deus, Pai todo-poderoso, criador do céu e da terra,/ de todas as coisas visíveis e invisíveis./ Creio em um só Senhor, Jesus Cristo,/ Filho unigênito de Deus,/ nascido do Pai antes de todos os séculos:/ Deus de Deus, luz da luz,/Deus verdadeiro de Deus verdadeiro,/ gerado, não criado, consubstancial ao Pai./ Por ele todas as coisas foram feitas./ E por nós, homens, e para nossa salvação, desceu dos céus:/ e se encarnou pelo Espírito Santo,/ no seio da Virgem Maria, e se fez homem./ Também por nós foi crucificado sob Pôncio Pilatos;/ padeceu e foi sepultado./ Ressuscitou ao terceiro dia,/ conforme as Escrituras,/ e subiu aos céus,/ onde está sentado à direita do Pai./ E de novo há de vir,/ em sua glória,/ para julgar os vivos e os mortos;/ e o seu reino não terá fim./ Creio no Espírito Santo,/ Senhor que dá a vida,/ e procede do Pai e do Filho;/ e com o Pai e o Filho é adorado e glorificado;/ ele que falou pelos profetas./ Creio na Igreja, una, santa, católica e apostólica./ Professo um só batismo/ para remissão dos pecados./ E espero a ressurreição dos mortos/ e a vida do mundo que há de vir. Amém.
terça-feira, 6 de janeiro de 2009
Horários da Santa Missa
segunda-feira, 5 de janeiro de 2009
A maravilhosa história do Deus Filho que se tornou homem com a missão sublime de vir ao mundo para buscar e salvar o que se havia perdido.
"No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus" (Evangelho de João, capítulo 1, versículo 1).
"E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade" (João, cap. 1, vers. 14).
"Eu e o Pai somos um" (João, cap. 10, vers. 30).
"Não crês tu que eu estou no Pai, e que o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo, não as digo por mim mesmo. Antes, é o Pai que está em mim quem fez as obras" (João, cap. 14, vers. 10).
Nascimento
"Portanto o mesmo Senhor vos dará um sinal: A virgem conceberá e dará à luz um filho, e será o seu nome Emanuel" (Profeta Isaías, cap. 7, vers. 14).
"Ora, o nascimento de Jesus Cristo foi assim: Estando Maria, sua mãe, desposada com José, antes que coabitassem, achou-se grávida pelo Espírito Santo. José, seu marido, sendo justo e não querendo difamá-la, resolveu deixá-la secretamente. Projetando ele isto, em sonho lhe apareceu um anjo do Senhor, dizendo: José, filho de Davi, não temas receber a Maria tua mulher, porque o que nela foi gerado é do Espírito Santo. Ela lhe dará a luz um filho e lhe porás o nome de Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles. Tudo isto aconteceu para que se cumprisse o que foi dito da parte do Senhor, pelo profeta: A virgem conceberá e dará à luz um filho, e o chamarão pelo nome de Emanuel, que quer dizer: Deus conosco. José, despertando do sonho, fez como o anjo do Senhor lhe ordenara, e recebeu a sua mulher. Mas não a conheceu até que ela deu à luz um filho. E ele lhe pôs o nome de Jesus" (Evangelho de Mateus, capítulo 1, versículos de 18 a 25).
Família
"Do tronco de José brotará um rebento, e das suas raízes um renovo frutificará" (Profeta Isaías, cap. 11, vers. 1).
"Não é este o carpinteiro, filho de Maria, irmão de Tiago, José, Judas e Simão? Não estão aqui conosco as suas irmãs? Ë escandalizavam-se nele. Jesus, porém, lhes disse: Não há profeta sem honra senão na sua terra, entre os seus parentes, e na sua casa" (Marcos, cap. 6, vers. 3, 4).
Função
"Repousará sobre ele o Espírito do Senhor, o Espírito de sabedoria e de inteligência, o Espírito de conselho e de fortaleza, o Espírito de conhecimento e de temor do Senhor" (Profeta Isaías, cap. 11, vers. 2).
Missão
- Água da vida: "No último dia, o grande dia da festa, Jesus pôs-se de pé, e clamou: Se alguém tem sede, venha a mim e beba. Quem crê em mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva" (João, cap. 7, vers. 37, 38).
- Bom pastor: "Eu sou o bom pastor. O bom pastor dá a sua vida pelas ovelhas", Jesus (João, cap. 10, vers. 11).
- Iluminador: "O povo que andava em trevas, viu uma grande luz; sobre os que habitavam na região de sobra de morte resplandeceu a luz" (Profeta Isaías, cap. 9, vers. 2).
- Juiz: "Deleitar-se-á no temor do Senhor, não julgará segundo a vista dos seus olhos, nem repreenderá segundo o ouvir de seus ouvidos" (Profeta Isaías, cap. 11, vers. 3).
"Mas julgará com justiça os pobres, e repreenderá com equidade os mansos da terra. Ferirá a terra com a vara da sua boca, e com o sopro dos seus lábios matará o ímpio" (Profeta Isaías, cap. 11, vers. 4).
"Não penseis que vim destruir a lei ou os profetas; não vim para destruí-los, mas para cumpri-los" (Evangelho de Mateus, cap. 5, vers. 17).
"Se alguém ouvir as minhas palavras, mas não as guardar, eu não o julgo. Pois eu vim, não para julgar o mundo, mas para salvá-lo" (Evangelho de João, cap. 12, vers. 47).
- Legislador: "Não faltará, nem será quebrantado, até que ponha na terra a justiça. Na sua lei as ilhas esperarão" (Profeta Isaías, cap. 42, vers. 4).
- Libertador: "... para abrir os olhos dos cegos, para tirar da prisão os presos, e do cárcere os que jazem em trevas" (Profeta Isaías, cap. 42, vers. 7).
- Luz do mundo: "Devemos fazer as obras daquele que me enviou enquanto é dia. A noite vem, quando ninguém pode trabalhar. Enquanto estou no mundo, sou a luz do mundo", Jesus (João, cap. 9, vers. 4, 5).
- Messias: "E vós, quem dizeis que eu sou? Simão Pedro respondeu: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo" (Mateus, cap. 16, vers. 15, 16).
"A primeira coisa que André fez foi achar a seu irmão Simão, e dizer-lhe: Achamos o Messias (que quer dizer Cristo)" (João, cap. 1, vers. 41).
- Carregador de cargas alheias: "Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre si" (Profeta Isaías, cap. 53, vers. 4).
- Salvador: "Mas ele foi ferido pelas nossas transgressões, e moído pelas nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados" (Profeta Isaías, cap. 53, vers. 5).
"Pois o Filho do homem veio buscar e salvar o que se havia perdido" (Evangelho de Lucas, cap. 19, vers. 10).
"Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele" (Evangelho de João, cap. 3, vers. 16 e 17).
"Porque Cristo, estando nós ainda fracos, morreu a seu tempo pelos ímpios" (Romanos, cap. 14, vers. 9).
"Pois primeiramente vos entreguei o que também recebi: que Cristo morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras" (I Coríntios, cap. 15, vers. 3).
"E Ele morreu por todos, para que os que vivem não vivam mais para si, mas para aquele que por eles morreu e ressurgiu" (II Coríntios, cap. 5, vers. 15).
- Carregador de pecado alheio: "Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas, cada um se desviava pelo seu caminho; e o Senhor fez cair sobre ele a iniqüidade de todos nós" (Profeta Isaías, cap. 53, vers. 6).
- Intercessor: "Pois ele levou sobre si o pecado de muitos, e pelos transgressores intercedeu" (Profeta Isaías, cap. 53, vers. 12).
- Ascensão: "Depois de o Senhor lhes ter falado, foi recebido no céu, e assentou-se à destra de Deus" (Evangelho de Marcos, cap. 16, vers. 19).
"Abençoando-os ele, apartou-se deles e foi elevado ao céu" (Evangelho de Lucas, cap. 24, vers. 51).
- Profeta: "E as multidões responderam: Este é Jesus, o profeta de Nazaré da Galiléia" (Mateus, cap. 21, vers. 11).
"Outros diziam: É Elias. Diziam outros: É um profeta, ou como um dos profetas" (Marcos, cap. 6, vers. 15).
"De todos se apoderou o temor, e glorificavam a Deus, dizendo: Um grande profeta se levantou entre nós, e Deus visitou o seu povo" (Lucas, cap. 7, vers. 16).
"Vendo os homens o milagre que Jesus fizera, disseram: Este é verdadeiramente o profeta que devia vir ao mundo" (João, cap. 6, vers. 14).
- Pedra de tropeço: "Então ele vos será santuário; mas servirá de pedra de tropeço, e de rocha de escândalo às duas casas de Israel, de laço e rede aos moradores de Jerusalém" (Isaias, cap. 8, vers. 14).
"Por quê? Não a buscavam pela fé, mas como que pelas obras da lei. Tropeçaram na pedra de tropeço, como está escrito: Vede, eu ponho em Sião uma pedra de tropeço, e uma rocha de escândalo, e todo aquele que nela crer não será confundido" (Romanos, cap. 9, vers. 33).
- Segunda vinda: "Pois o Filho do homem virá na glória de seu Pai, com os seus anjos, e então recompensará a cada um segundo as suas obras" ((Evangelho de Mateus, cap. 16, vers. 27).
- Seu sangue: "Isto é o meu sangue, o sangue da nova aliança, que é derramado por muitos, para remissão de pecados" (Evangelho de Mateus, Cap. 26, vers. 28).
"Sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver... mas com o precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro imaculado e incontaminado" (I Epístola de Pedro, cap. 1, versículos 18 e 19)
"Mas se andarmos na luz, como Ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo pecado" (I Epístola de João, cap. 1, vers. 7).
Títulos de Jesus
- Emanuel: "Portanto o mesmo Senhor vos dará um sinal: A virgem conceberá e dará à luz um filho, e será o seu nome Emanuel" (Profeta Isaías, cap. 7, vers. 14).
- Deus forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz: "Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; o principado está sobre os seus ombros, e o seu nome será: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz" (Profeta Isaías, cap. 9, vers. 6).
- Rei de justiça: "Reinará um rei com justiça, e dominarão os príncipes segundo o juízo" (Profeta Isaías, cap. 32, vers. 1).
- Servo divino: "Aqui está o meu Servo, a quem sustenho, o meu eleito, em quem se compraz a minha alma; porei o meu Espírito sobre ele, e justiça produzirá entre as nações" (Profeta Isaías, cap. 42, vers. 1).
"Jesus, sabendo que o Pai tinha depositado nas suas mãos todas as coisas, e que havia saido de Deus e ia para Deus, levantou-se da ceia, tirou a vestimenta de cima e, tomando uma toalha, cingiu-se com ela. Depois colocou água numa bacia, e começou a lavar os pés dos discípulos, e a enxugá-los com a toalha com que estava cingido" (João, cap. 13, vers. 3 a 5).
- Braço do Senhor: "Quem deu crédito à nossa pregação, e a quem se manifestou o braço do Senhor?" (Profeta Isaías, cap. 53, vers. 1).
- Pregador ungido: "O Espírito do Senhor Deus está sobre mim, porque o Senhor me ungiu para pregar as boas novas aos pobres. Enviou-me a restaurar os contritos de coração, e proclamar liberdade aos cativos, e abertura de prisão aos presos..." (Profeta Isaías, cap. 61, vers. 1).
- Pedra angular: "Assim já não sois estrangeiros, nem forasteiros, mas concidadãos dos santos, e da família de Deus, edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, sendo o próprio Cristo Jesus a principal pedra angular" (Efésios, cap. 2, vers. 19, 20).
"Pois na Escritura se diz: Vede, ponho em Sião uma pedra angular, eleita e preciosa, e quem nela crer não será confundido" (I Pedro, cap. 2, vers. 6).
- Pão da vida: "Eu sou o pão da vida. Eu sou o pão vivo que desceu do céu. Se alguém comer deste pão, viverá para sempre. Este pão é a minha carne, que eu darei pela vida do mundo", Jesus (João, cap. 6, vers. 48, 51).
- Salvador poderoso: "Quem é este, vestido de esplendor, que marcha na grandeza da sua força? Sou eu que falo em retidão, poderoso para salvar" (Profeta Isaías, cap. 63, vers. 1).
- Mestre: "Respondeu-lhe Simão: Mestre, havendo trabalhado toda a noite, nada apanhamos, mas sobre tua palavra lançarei as redes" (Lucas, cap. 5, vers. 5).
"E clamaram: Jesus, Mestre, tem misericórdia de nós" (Lucas, cap. 17, vers. 13).
"Havia entre os fariseus um homem chamado Nicodemos, um dos principais dos judeus. Este foi ter de noite com Jesus, e disse: Rabi, sabemos que és Mestre, vindo de Deus. Pois ninguém poderia fazer estes sinais miraculosos que tu fazes, se Deus não fosse com ele" (João, cap. 3, vers. 1, 2).
- Estrela da manhã: "E temos ainda mais firme a palavra dos profetas, à qual bem fazeis de estar atentos, como a uma luz que ilumina em lugar escuro, até que o dia clareie, e a estrela da alva surja em vossos corações" (II Pedro, cap. 1, vers. 19).
"Também lhe darei a estrela da manhã" (Apocalipse, cap. 2, vers. 28).
"Eu, Jesus, enviei o meu anjo para vos testificar estas coisas às igrejas. Eu sou a raiz e a geração de Davi, a resplandecente estrela da manhã" (Apocalipse, cap. 22, vers. 16).
- Videira verdadeira: "Eu sou a videira verdadeira, e o meu Pai é o agricultor", Jesus (João, cap. 15, vers. 1).
Características de Jesus
- Criação: "Todas as coisas foram feitas por meio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez" (Evangelho de João, cap. 1, vers. 3).
"Todavia, para nós há um só Deus, o Pai, de quem é tudo e para quem nós vivemos, e um só Senhor, Jesus Cristo, pelo qual são todas as coisas, e nós também por ele" (I Coríntios, cap. 8, vers. 6).
"Pois nele foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades; tudo foi criado por ele e para ele" (Colossences, cap. 1, vers. 16).
- Luz: "Eu, o Senhor, te chamei em retidão; eu te tomarei pela mão. Eu te guardarei, e te darei por aliança do povo, e para luz dos gentios" (Profeta Isaías, cap. 42, vers. 6).
- Sabedoria: "Repousará sobre ele o Espírito do Senhor, o Espírito de sabedoria e de inteligência, o Espírito de conselho e de fortaleza, o Espírito de conhecimento e de temor do Senhor" (Profeta Isaías, cap. 11, vers. 2).
- Discernimento espiritual: "Deleitar-se-á no temor do Senhor, não julgará segundo a vista dos seus olhos, nem repreenderá segundo o ouvir de seus ouvidos" (Profeta Isaías, cap. 11, vers. 3).
- Justiça: "Mas julgará com justiça os pobres, e repreenderá com equidade os mansos da terra. Ferirá a terra com a vara da sua boca, e com o sopro dos seus lábios matará o ímpio" (Profeta Isaías, cap. 11, vers. 4).
- Fidelidade: "A justiça será o cinto dos seus lombos, e a verdade o cinto dos seus rins" (Profeta Isaías, cap. 11, vers. 5).
- Silêncio e humildade: "Não clamará, não se exaltará, nem fará ouvir a sua voz na praça" (Profeta Isaías, cap. 42, vers. 2).
"Ele foi oprimido e humilhado, mas não abriu a sua boca; como cordeiro foi levado ao matadouro, e como a ovelha muda perante os seus tosquiadores, ele não abriu a sua boca" (Profeta Isaías, cap. 53, vers. 7).
- Mansidão: "A cana ferida não quebrará, e não apagará o pavio que fumega. Em verdade ele trará a justiça" (Profeta Isaías, cap. 42, vers. 3).
"Aprendei de mim que sou manso e humilde de coração..."
- Perseverança: "Não faltará, nem será quebrantado, até que ponha na terra a justiça. Na sua lei as ilhas esperarão" (Profeta Isaías, cap. 42, vers. 4).
- Sofrimento vicário: "Exatamente como muitos pasmaram 1a vista dele - e o seu parecer estava tão desfigurado, mais do que o de outro qualquer, e a sua aparência mais do que a dos outros filhos dos homens..." (Profeta Isaías, cap. 52, vers. 14).
"Todavia o Senhor agradou moê-lo, fazendo-o enfermar; quando a sua alma se puser por expiação do pecado, verá a sua posteridade, prolongará os seus dias, e o bom prazer do Senhor prosperará na sua mão" (Profeta Isaías, cap. 53, vers. 10).
- Compaixão: "Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre si" (Profeta Isaías, cap. 53, vers. 4).
- Sem pecado: "Deram-lhe sepultura com os ímpios, e com o rico na sua morte, embora nunca tivesse cometido injustiça, nem houvesse engano na sua boca" (Profeta Isaías, cap. 53, vers. 9).
- Poder de salvação: "Ele verá o trabalho de sua alma e ficará satisfeito; com o seu conhecimento o meu servo, o justo, justificará a muitos, e as iniqüidades deles levará sobre si" (Profeta Isaías, cap. 53, vers.11).
- Grandeza: "Pelo que lhe darei uma porção entre os poderosos e com os fortes repartirá ele o despojo; porque derramou a sua alma na morte, e foi contado com os transgressores. Pois ele levou sobre si o pecado de muitos, e pelos transgressores intercedeu" (Profeta Isaías, cap. 53, vers. 12